Este lema da Semana dos Povos Indígenas de 2015 (20 a 26/04) nos acompanhou na visita mensal à Aldeia Marawadsede, dando continuidade ao atendimento da Pastoral da Criança.
Sempre somos tocadas pelas necessidades que esta comunidade manifesta a nível de saúde, cuidado das crianças e das mulheres. Voltamos para casa com o coração cheio de rostos e situações de vida.
Procuramos visitar as famílias, para conhecer e renovar laços de amizade: estamos percebendo acolhida e carinho. Positiva também foi a colaboração com as enfermeiras e as pessoas que atendem ao Posto de Saúde do local. Na parte da tarde preparamos a Celebração da Vida, as brincadeiras e servimos o lanche (arroz doce) para todos.
Neste dia (21/4) um grupo de homens e mulheres estava comprometido com a colheita do arroz e do milho.
Sinais de esperança se juntam a fatos de sofrimento: no mês de abril, época das chuvas, morreram duas crianças, de pneumonia e desnutrição.
Queremos destacar alguns sinais positivos de “bem estar” na Aldeia:
– crescimento de plantas e árvores frutíferas;
– trabalho na “rede de sementes”, com grande dedicação das mulheres em cuidar das sementes, sobretudo do milho xavante;
– maior atenção da parte das mulheres grávidas, que estão sendo acompanhadas com o “pré-natal”.
À noite colocamos diante de Deus a experiência vivenciada:
“Não vamos propor que a sociedade brasileira não indígena volte a viver como os povos indígenas e nem que a sociedade indígena almeje os padrões de vida da sociedade brasileira. Procuremos antes manter vivo o espírito do “Bem viver” que é o espirito do “bem conviver”, o espírito do ser-vir e do vir-a-ser, expresso na palavra de Jesus, que é o lema da CF 2015: “Eu vim para servir” (cf. Mc 10,45).
PAZ e BEM!
Irmãs: Dulcinéia, Fátima e Luzia.