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Celebração Mariana recorda atividades das Comissões Episcopais da CNBB

Na véspera do aniversário de 64 anos da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), os assessores nacionais das Comissões Episcopais de Pastoral da entidade preparam o momento de oração e reflexão com a imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida nos departamentos da sede da Conferência. Nesta quinta-feira, 13, foi o oitavo dia da iniciativa relacionada às celebrações da abertura do Ano Nacional Mariano, da festa da Padroeira do Brasil e o aniversário da CNBB.

O momento foi conduzido pelo assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB, padre Antônio Ramos do Prado. As religiosas Filhas do Amor Divino, que atuam na sede da Conferência auxiliando nas atividades, preparam o ambiente da capela e um altar que recebeu a imagem de Nossa Senhora Aparecida e materiais que simbolizam o trabalho de cada Comissão da entidade. Foram colocados cartazes, documentos, quadros e outros objetos lembrando as realidades de missão e os fundamentos para realização da ação evangelizadora em cada contexto.

Proposta a passagem do evangelho de Lucas, quando Jesus responde aos que lhe informam que sua mãe e seus irmãos estavam à sua procura que estes são os “que ouvem a Palavra de Deus e a põem em prática”, houve a reflexão do subsecretário adjunto de Pastoral da CNBB, monsenhor Antônio Luiz Catelan Ferreira.

Para Catelan, a frase dita por Jesus pode parecer chocante, “mas o que ele fez foi alargar conceito de maternidade e fraternidade”. Recordando uma frase de Santo Agostinho sobre o evangelho proclamado, explicou que Maria, antes de receber Jesus, a Palavra de Deus, em seu ventre, o recebeu em seu coração. “Gerou antes a Palavra de Deus no coração e só depois no seu ventre”, disse. Gerar Cristo em seu ventre foi um privilégio de Nossa Senhora, mas é possível a todos “acolher a palavra no coração”, ressaltou o padre.

“E, ao ir acolhendo a palavra de Deus em nós a cada dia, aos pouquinhos, no vai-e-vem da vida, nos altos e baixos, nas corridas e tropeços, acolhendo a palavra de Deus, vai gerando em nós familiaridade, estamos passando a fazer parte cada vez mais da família de Jesus e por isso podemos ser chamados membros de sua família, como seus irmãos”, refletiu Catelan. “E como ele vai sendo gerado em nós e através de nós, do nosso testemunho vai sendo dado aos outros, podemos também ser chamados de ‘mães’ de Jesus nesse sentido: ele é formado em nós e dado aos outros em testemunho”, continuou.

O subsecretário adjunto de Pastoral da CNBB concluiu sugerindo que o amor pela Palavra de Deus, a exemplo da virgem Maria que disse ‘faça-se em mim segundo a vossa palavra’, cresça a cada dia e cada um tenha por ela “muito respeito, muita veneração, que possamos lê-la com frequência, deixar que ela inspire nossas orações e guie a nossa vida”.

Nesta sexta-feira, dia 14, haverá uma programação especial para celebração dos 64 anos da CNBB, com momentos de oração, confraternização e atividades culturais.

Por CNBB

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